sábado, 22 de agosto de 2009

Reunião Dezembro de 2008

Queridos (as) caminhantes,

Como estão? Espero que todos estejam bem e muito entusiasmados para o início das nossas atividades em 2009.

Estou na minha cidade natal, Campanha-MG, descansando bastante e recarregando as energias para o novo ano. Retorno para Brasília no dia 19/01.

Só consegui fazer e enviar o relatório da nossa última reunião hoje. Em dezembro estive totalmente desconectada do computador. Estava na praia e decidi ficar bem longe de todas as tecnologias da informação. Meu único meio de comunicação com a humanidade era o ORELHÃO. Agora já estou mais próxima da civilização (rss) em Campanha e aqui tem computador e internet.

Descrevo abaixo um relato do encontro Mantendo a Caminhada de 06 de dezembro de 2008. Tentei pontuar de forma geral as falas e discussões. Pode estar faltando alguma coisa, por isso peço que analisem, completem e façam suas correções.

Como de costume, inicialmente fizemos a apresentação dos presentes e já fomos alinhavando os assuntos e encaminhamentos da reunião.

Estavam presentes:
JULIETA é graduada em Pedagogia pela UnB. Trabalha no Projeto Paranoá desde 2001.

STELLA é graduanda em Pedagogia pela UnB e está realizando sua monografia de final de curso no Paranoá.

NIRCE é mestranda e orientanda do Renato na FE-UnB.

IONÁ é graduada em Pedagogia pela UnB e trabalha em sua monografia de final de curso a questão da afetividade na educação.

ALEXANDRE é professor do curso de letras da UFG, mestre pela UnB/Paranoá e coordena atualmente o projeto de reescritura dialógica do texto na formação do educador.

CARLOS é professor de Sociologia da Educação na FE-UnB. É piauense e está a 16 anos em Brasília. Realizou seu doutorado na PUC-SP. Trabalhou no MEB, organização ligada a Igreja Católica. Trabalha atualmente com EAD. Uma das motivações do trabalho com EAD é a inserção das novas tecnologias da informação nos movimentos sociais.

GLAYCE KELLY é graduanda do curso de Letras da UFG. Trabalha com o professor Alexandre no projeto de reescritura dialógica do texto na formação do professor de letras da UFG.

CAETANO é graduando do curso de Letras da UFG. Também trabalha com o prof. Alexandre no projeto de reescritura dialógica do texto na formação do professor de letras da UFG.

RENATO é Doutor em Educação pela Unicamp. Atualmente é professor da FE-UNB e Coordena o GENPEX. Trabalha com periferia desde seus 18 anos.

ANGELA tem 68 anos, estudou inicialmente na sua graduação em Goiânia. Depois foi para BH e encontrou-se com o Renato que na época estava Diretor de um escola pública. No seu trabalho cotidiano de professora busca integrar Arte e Educação. No mestrado pesquisou: Qual a questão da emoção dentro da escola? Com o Renato aprendeu a viver uma aula construtivista. Primeira vez que ela vê isso é no GENPEX.

GUILHERME é Doutor pela Universidade de Lancaster na Inglaterra. Participa do GENPEX e de um outro grupo de estudos de multi-linguagem da UnB. Diz que fazer parte desses grupos dá sentido a sua vida. Relata seu estudo realizado com públicos de classe média alta e classe média baixa. Passou no concurso do INEP e trabalhará como analista.

GEANDERSON é graduando do curso de Letras da UFG. Também trabalha com o prof. Alexandre no projeto de reescritura dialógica do texto na formação do professor de letras da UFG.

SUZANA é professora da Rede Pública de Ensino do DF. Encontra-se com o Renato durante a graduação na disciplina de processo de alfabetização. Destaca na sua fala o abraço demorado, redondo e de colo do Renato.

Leila é mestre em Educação pela UnB e presidente do CEDEP

Durante as apresentações discutimos:

1- A questão das interpretações dadas ao abraço de um professor. Renato relatou que inicialmente na sua atuação c omo professor da FE-UnB foi mal interpretado pelos colegas e pelas próprias alunas. Prof. Alexandre também contou um fato acontecido em uma de suas turmas na UF G que o fez ficar mais cuidadoso na relação com as alunas.
O grupo reflete a importância do abraço/afetividade nas relações humanas. Mesmo diante de interpretações equivocadas, foi pontuado a importância de superá-las e continuar abraçando. Entender o abraço/amorosidade como fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.

2- Discutimos e aprofundamos os desafios que o projeto de reescritura dialógica tem enfrentado. Segundo relato do pessoal de goiânia, há resistências de alguns estudantes em aceitar as pontuações feitas pelos monitores no memorial de vida. Segundo prof. Alexandre "eles estão questionando a correção dos memoriais".Caetano cita alguns exemplos e as interpretações dadas pelos estudantes analisados. Segundo Geanderson, o que tem gerado incômodo é quebra de hierarquia. Os memorias são de estudantes de final de c urso e estão sendo analisados por estudantes que estão no início do curso.
Foi pontuado a importância do cuidado dessa análise "quando a gente pega o texto de alguém pega o indivíduo."

3- Foi pontuado os problemas enfrentados na plataforma do projeto de reescritura dialógica. Segundo Caetano, isso dificulta o trabalho.

Um encaminhamento importante foi o cadastramento do grupo de goiânia no GENPEX. Fiquei responsável por essa tarefa e preciso do nome e CPF dos participantes.

Marcamos o NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO PARA 7 DE FEVEREIRO DE 2009.

Peço que repassem esse relato para os demais colegas.

FECHAMOS O ENCONTRO COM ABRAÇOS, DANÇAS E PRECES.

Carinho e amor,

Julieta

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