domingo, 23 de agosto de 2009

Reunião Março de 2009

Relato da Reunião do Mantendo a Caminhada do dia 07/03/09
Informes:
1- Renato informa que já está como professor permanente da pós-FE. Recebeu um e-mail do Gilberto, coordenador da pós-graduação, o comunicando.

2- Renato informa que será oferecido um curso de especialização em Jovens e Adultos para todos os professores de EJA do GDF. Pólo Ceilândia (140 vagas), pólo Santa Maria (140 vagas), pólo Anápolis (70 vagas). Talvez um pólo na UnB. A especialização não está baseada na mera transmissão de conhecimento. A pessoa tem que produzir conhecimento e transformar a realidade.

Iniciamos o encontro discutindo a importância do processo de produção de artigos. Segundo Renato, precisamos entrar em uma processualidade de produção e socialização do conhecimento do GENPEX. A produção do Alexandre, Marli, Leila, Betânia, Grecy, Reginaldo, Stella, Nirce, Melquisedec e outros precisam ser publicadas e socializadas.

Stelinha coloca a sua experiência na Rede Pública do GDF. Relata o choque com o autoritarismo. Renato ilumina a reflexão pontuando sobre sua experiência como Diretor de Escola Pública. Inicialmente, seu colégio foi considerado “colégio bagunceiro”. Com o passar do tempo e, a partir de um processo de construção de normas com os sujeitos da escola, a visão do colégio foi transformada e a escola passou a ser referência. Há uma maneira de se ter disciplina sem ser autoritário. Ressignificar a subjetividade, ter liberdade com responsabilidade, rearrumar o ser humano com ele mesmo são caminhos importantes nesse processo de transformação.

Marli contribui refletindo sobre a importância de acreditarmos no ser humano. “Eu posso atingir um estudante e isso já faz a diferença”. Ser significativo pelo menos a um estudante. Isso já é diferença. Professor faz a diferença a partir da ressignificação da sua prática.

Julieta e Renato falam da cultura existente, em todos os ambientes, que ainda é muito autoritária. Sugestão de livro (Simo Soares – O autoritarismo no Brasil). Todos os ambientes são autoritários. Na lógica capitalista a classe dominante exerce o poder através do grito. Precisamos superar essa cultura com amorosidade.

Suzana relata sua tristeza ao reencontrar a sua antiga turma “parecia um cemitério”. Fica decepcionada ao perceber que a nova professora consegue manter toda a turma em silêncio.

Jose relata o medo que sentia ao ir à escola. A professora não me perguntava o porquê. Superou esse bloqueio com a visita do “visitador”. Conseguiu ressignificar sua leitura do que é a escola.

Renato resgata sua experiência de visitação nas casas de família. Os estudantes não queriam sair mais da escola.

Encaminhamentos: próximo encontro 04 de abril de 2009, abertas as inscrições para ANPED; Nirce e Jose articulação de artigos para ANPED; Congresso da Universidade Luterana do Brasil 20/03; 6º Colóquio de Marx e Engels.

APÓS A REUNIÃO FOMOS FESTEJAR O ANIVERSÁRIO DO RENATO! A FESTA FOI LINDA!! SEM PALAVRAS...NÃO HÁ COMO RELATAR!

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